terça-feira, 15 de maio de 2012

"Raspar o prato" não é sinônimo de saúde


É natural a preocupação dos pais com a quantidade de comida que seus filhos consomem diariamente. Mas será que ao forçar as crianças a ingerirem mais alimento do que desejam, estão trazendo algum benefício para a saúde de seus filhos?
Ao consumir alimentos em excesso, a criança não respeita os sinais de saciedade e se acostuma a comer até sentir estufamento, ou seja, sentir um grande desconforto abdominal. Além disso, a criança pode achar que só deve parar de se alimentar com ordem dos pais, passando a comer em grande quantidade na ausência de seus responsáveis.
Obrigar os filhos a “raspar o prato” pode trazer consequências indesejáveis, como o ganho de peso excessivo. As crianças nascem com o controle da saciedade em perfeito equilíbrio. Também são capazes de identificar quando estão com fome ou não.
Alguns pais precisam fazer malabarismos na hora da refeição dos filhos. A criança esperneia e só enrola para comer. No desespero, esses pais chantageiam ou obrigam a criança a esvaziar o prato, mas esta não é a melhor opção a ser tomada.
Vale a pena ressaltar, que assim como os adultos, as crianças apresentam fases da vida em que estão naturalmente com menos apetite e devemos respeitar este momento.
O ideal é sempre respeitar a fome, os pais podem também preparar pratos coloridos, com alimentos formando desenhos, este detalhe pode ajudá-los. Além disso,quando os pais não conseguem resolver o problema, a ajuda de um profissional especializado se torna necessária.

Meninas pedagogia


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