quarta-feira, 13 de junho de 2012

Bruxismo, o que seria?


Essa palavra é um pouco quanto estranha, mas muito comum e frequente em nossas crianças, o que nada mais é ranger ou apertar os dentes, podendo se manifestar em qualquer idade, e frequentemente quando as crianças estão na fase de troca de dentes. E o que os pais relatam é que ouvem um barulho como se a criança estivesse “mastigando pedrinhas”.

E o por que do Bruxismo?
Estudos afirmam que a causa não está bem definida e que fatores, tais como: fatores dentais (interferência ao encostar os dentes de cima e de baixo, erupção atípicas dos dentes de leites ou permanentes), fatores sistêmicos (alergias, asma, infecções respiratórias, deficiências nutricionais), fatores ocupacionais (competições) e fatores hereditários podem contribuir com o surgimento do bruxismo.
Mas o fator que é mais comum no entanto é o psicológico, sendo a troca de escola, chegada de um irmãozinho ou a separação dos pais, por exemplo, podem causar esses momentos de stress, ansiedade e angústia. Quando a criança é pequena (até os 3 anos) não conseguem distinguir a realidade da fantasia e acabam absorvendo incansavelmente as “novidades” deixando – a toda ansiosa. Uma outra possibilidade é a falta de alimentos consistentes para o fortalecimento das mandíbulas e para suprir essa necessidade utilizam o ranger dos dentes.
O bruxismo pode ocorrer de dia ou durante a noite, de forma consciente ou inconsciente. A criança normalmente não apresenta dor, mas podem ocorrer desgastes dentais entre outros danos. O importante é que o diagnóstico seja precoce para evitar maiores prejuízos aos dentes e às estruturas que os cercam.
O tratamento do bruxismo varia de acordo com a sua causa, sinais e sintomas apresentados pela criança. Cada caso deve ser analisado e os fatores descobertos devem ser tratados, tornando talvez necessária a ajuda de outros profissionais, além do dentista.
Organizar o momento anterior ao sono, diminuindo o ritmo da criança ao invés de exercitá-la é uma excelente forma de auxiliá-la a ter uma noite de sono tranquilo.


Meninas da Pedagogia

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Que musicas seu filho anda ouvindo?


            Vemos que cada dia as crianças estão “perdendo” a inocência mais cedo. Não seria isso uma falta de incentivo? Seja da família ou da escola, devemos incentivar as nossas crianças a brincarem e ouvirem músicas saudáveis e apropriadas para suas idades.
            Os pais em casa devem tomar certo cuidado, podem ter a preferência por qualquer ritmo/melodia musical, no entanto, se atentem as letras que estas podem vir passar aos seus filhos, pois mais tarde eles a reproduzirão.
            O ideal é, além de ouvirem seus próprios gostos musicais, tentar participar com os filhos, ouvindo e se divertindo com musicas infantis, que lhes tragam prazer e um aprendizado de forma lúdica.
            Provavelmente os filhos um dia ou outro chegará em casa cantando alguma música que possua uma letra um tanto desagradável, então o que fazer? Este será o momento correto para uma boa conversa, na qual possa instruir o seu filho que ele pode ter o gosto de sua preferência, entretanto, aprenda a entender a letra da música antes de sair cantando.
            Pais, vocês são a primeira influencia na formação de seus filhos, portanto é preciso de atenção em todos os aspectos, até nas musicas que ouvem! Vamos ajudar nossa crianças terem uma infância mais saudável!


                                                                                                                               Meninas Pedagogia

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Que bagunça!!

A maioria das crianças e adolescentes vivem em com os quartos bagunçados, isso sempre é motivo de confronto entre pais e filhos. Todos nós adultos já passamos por situações como esta quando pequenos.
As crianças e jovens acumulam muito objetos, incluindo eletrônicos, brinquedos, roupas, sapatos e assim por diante. É comum encontrar roupas sujas jogadas no chão, mesas caindo objetos de tão cheia, toalhas em cima da cama, tênis e meias embaixo da cama, e tudo de desordem que eles conseguem fazer.
Para muitas mães essa situação de bagunça é motivo de estresse, pois a maioria das mulheres gostam de ter suas casas sempre limpas e arrumadas, e em muitos casos a secretária do lar não conseguem nem mesmo limpar direito o quarto com a bagunça por todo lugar, isso quando não são impedidas pelos próprios jovens de entrar no quarto.
Com pequenas atitudes podem auxiliar a mudar esta situação e acabar com as brigas relacionadas a bagunça, por exemplo, mesmo que não fique bonito esteticamente, pode-se colocar um cesto de roupa no quarto, pois assim eles colocarão a roupa que deve ser lavada tudo em um único lugar. As roupas que não estão sujas pode-se colocar cabides no guarda-roupa, assim a criança e o jovem pendura a roupa ali, porque algumas vezes eles deixam jogado por preguiça de dobrar.
Na mesa pode-se colocar dentro da gaveta um separador de talheres, para organizar os materiais escolares, e deixar a primeira gaveta para livros que eles utilizam diariamente, para facilitar na hora de guardar.
Para evitar colchas amassadas, substitua-as por edredom, além de evitar ficar amassada ainda fica muito bonito. No caso de beliche, prefira lençóis com elásticos.
Para evitar os objetos jogados no chão, coloque caixas no quarto, pode ser do modelo com rodinhas, pois assim facilita na hora de locomover para limpeza.
Com essas dicas é possível deixar o quarto organizado. Pais, vamos acabar com a bagunça e colocar ordem no quarto?

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Engasgou, e agora?



Um dos meios pelo qual as crianças descobrem o mundo é através da boca. Costumam pegar objetos e alimentos e colocá-los na boca como uma maneira de sentir e descobrir o que são, sem a percepção de que esses objetos podem causar acidentes, como o engasgamento. 

Os pais devem ficar atentos com pequenos objetos ao alcance das crianças, pois o índice de engasgos com objetos pequenos dentro de casa é grande.

Outro cuidado que deve ser tomado é com relação aos brinquedos oferecidos às crianças, pelo fato de alguns conter pequenas peças que podem causar acidentes, por isso os pais devem seguir a indicação da idade descrita na embalagem do brinquedo.

Durante as refeições é necessário cortar os alimentos em pedaços pequenos para que a criança consiga mastigar e engolir sem dificuldades e a criança deve se alimentar sempre sentada.

Caso ocorra o engasgamento e a criança estiver tossindo e respirando, não se deve tentar retirar o alimento da boca, pois a tosse liberará as vias aéreas naturalmente. Se ela não estiver respirando, leve-a ao hospital mais próximo com urgência. Se o trajeto foi longo, ligue para os bombeiros e peça instruções do que fazer até chegar ao hospital.

É importante ressaltar que a prevenção é indispensável para evitar acidentes como o engasgo.

Segue um vídeo interessante sobre o assunto:




 Meninas Pedagogia

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Familia funcional



 


A família deve ser a principal responsável pela formação da consciência cidadã dos filhos e também apoio importante no processo de adaptação das criaas para a vida em sociedade.
As famílias estão deixando a função de transmissão de valores e de afeto. E esse é um dos fatores que pode estar contribuindo para o  mau comportamento nas crianças e adolescentes.
As famílias que antes eram formadas por pais (esposo e esposa) e filhos hoje têm perdido a força da família  “modelo”, sendo em alguns casos constituída por netos e avós, tios e sobrinhos ou até mesmo somente por irmãos.
A omissão das famílias tem feito parte da realidade em que vivemos com o ingresso da mulher no mercado de trabalho o tempo disponível para a dedicação aos filhos daquela que, antes, só se dedicava quase que exclusivamente à formação das crianças diminuiu quase por completo.
Porém deve-se destacar que a família modelo “perfeita”, formada por pai, mãe e filhos, esta tem se tornado um mito em nossa sociedade. É de grande importância que as crianças tenham uma família funcional, ou seja, não importa se é formada no modelo padrão ou apenas por avós e netos, pai e filhos, o importante é que está família, esteja sempre presente na vida dessas crianças.
 É preciso saber educar de forma correta. O desafio está na qualidade dessa convivência, na qual, a educação deve estar sempre presente, mantendo um bom clima relacional.

Meninas Pedagogia

terça-feira, 5 de junho de 2012

A criança agressiva...


 “O que acontece de fato é que toda criança tem dificuldades para controlar suas emoções, mas a maneira como ela é tratada em casa tem uma influência grande na expressão desses sentimentos". 
                                                                                              Rita Romaro

A criança em seus primeiros anos de vida não consegue administrar bem seus sentimentos, suas frustrações. A criança nos seus primeiros meses tem que ser atendida imediatamente, um exemplo é um bebe que quando está com fome chora e enquanto não é atendido não para de chorar. Mas ao longo dos anos vai se formando o ego, que é responsável por desenvolver a capacidade de enfrentar as adversidades ou os desejos não atendidos. Quanto mais toleramos as frustrações nos relacionamos melhor com os outros, na vida da criança os pais são fundamentais neste aprendizado. Não podemos pensar que todas as crianças são naturalmente agressivas, pois alguns fatores externos estão envolvidos nesse processo. Um deles está ligado a alguns fatores como: o fato de a criança observar ou conviver com a violência, a culpa ou o orgulho que ela é estimulada a sentir após praticar a violência e os níveis de frustração e raiva que ela sente. 
Os pais, mesmo que não agridam os filhos, podem estimulara violência quando brigam demais entre si. Os filhos amam os pais e, portanto, se espelham neles. Pais agressivos correm o risco de serem imitados pelos filhos. Outro motivo é quando a competição é estimulada em excesso no ambiente escolar, sem a explicação de que todos são igualmente capazes.Crianças que passaram por situações muito difíceis, podem seguir dois caminhos: ou se isolam, ou se manifestam constantes agressões.



Meninas da pedagogia




segunda-feira, 4 de junho de 2012

Privação de sono... O que é?


O que acontece com a criança que não quer dormir?

Essa situação deve ocorrer em muitas famílias, mas o que os pais podem não ter conhecimento é que a criança pode ter o distúrbio do sono infantil.
Esse distúrbio pode ser notado pelos professores, que quando em sala de aula notam que essas crianças ficam mais cansadas, apresentam dificuldades para prestar atenção na aula, aprender tarefas e até falar corretamente. Com toda essa privação ficam em desvantagem em relação às outras que tenham dormido bem. Afinal, o sono é fundamental para o crescimento físico, aprendizado, comportamento, ou seja, nos desenvolvimentos gerais. Abaixo segue algumas dicas que os pais precisam saber.



Agitação: esta pode parecer que a criança tenha tendência de hiperatividade e só quando estão muito cansadas é que apresentarão sinais como bocejar e esfregar os olhos. Um sinal de agitação é quando o sono está chegando e a criança fica se mexendo com isso o corpo ativa o cérebro.


Falta de atenção: isso é  notado em sala de aula, pois é um lugar que se deve ficar atento e sendo uma criança com privação de sono não conseguirá completar uma tarefa e também pode apresentar idade mental diminuída, por exemplo, a criança tem 10 anos, mas apresenta maturidade de 7 anos.

Ficar atento a algumas dessas situações é muito importante, pois a privação não só afeta o dia seguinte, como pode gerar efeitos em longo prazo.

Na hora de dormir não adianta falar para a criança ficar deitada se ela não tem sono. Uma dica é retirar os eletrônicos que estimulem a mente do pequeno e retirar do quarto aparelhos que os deixe com vontade de usá-los. Também é fundamental que os pais procurem orientações médicas.

O ideal é que as crianças durmam 10 horas por noite e lembrar que a nova rotina não muda de uma semana para a outra.



Meninas Pedagogia

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Meu filho é disléxico?



Para saber um pouco mais sobre isso e “diagnosticar” se seu filho é disléxico, vamos conhecer primeiramente os principais sintomas:

- dificuldades com a linguagem e escrita;
- dificuldades em escrever;
- dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Atenção: nem sempre esses sintomas podem estar indicando que a criança é disléxica, pois deve-se levar em consideração que cada criança tem seu tempo e seu limite.

Como posso ajudar meu filho caso seja constatado ser disléxico?

As crianças com dislexia têm tendência a níveis emocionais, podem criar um baixo conceito de si, possuir baixa autoestima e se sentir incapaz de realizar várias “tarefas”. É aí que entra o papel dos pais, eles devem dar total apoio aos filhos e jamais deixa-los se sentirem inferiores as demais crianças. A ajuda dos pais é determinante para a “evolução” e desenvolvimento das crianças disléxicas, no entanto, é preciso contar com o trabalho de uma equipe multidisciplinar, na qual se encontram: pedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos, eles irão dar total assessoria às crianças e desempenharão todos os procedimentos necessários para que essas crianças disléxicas consigam acompanhar a sala de aula que frequenta.
Portanto pais, fiquem calmos! Vocês podem contar com a ajuda de diversos profissionais, mas não se esqueçam que vocês possuem um papel indispensável na vida dos seus filhos!

Meninas Pedagogia

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Filhos... Tempo precioso!




Um dos problemas que mais afligem os pais é o do tempo que devem gastar na convivência com os filhos. Trabalhando a maior parte do dia, os pais encontram cada dia mais dificuldade em reservar um tempinho para estes, desta forma a frase “ não tenho tempo” sem dúvidas se tornou uma das frases mais pronunciadas nos dias atuais.
Entretanto é comum ouvirmos “ não tenho tempo para este ou aquele projeto, ou até para aquela viagem, porém a mais preocupante para a sociedade é “ não tenho tempo para meu filho”.
Assim, com o desejo da auto – realização profissional, os pais acabam colocando os filhos em segundo plano, recorrendo para a terceirização da educação de seus filhos, com as “babas, os avós, as creches e escolas de período integral.”
Com a “falta de tempo”, esses pais apelam também para os presentes e chegam a gastar uma quantia expressiva, em mimos para essas crianças e adolescentes.
As famílias estão deixando a função de transmissão de valores e de afeto. E esse é um dos fatores que pode estar contribuindo para o comportamento mais agressivo de crianças e adolescentes.
Contudo é importante ressaltar que nenhum presente substitui a presença dos pais na vida de uma criança, levando em consideração que o convívio familiar é de extrema importância para a criação de valores e a formação da personalidade. Assim, é de grande importância que as crianças tenham uma família funcional, que estejam sempre presente em suas vidas.




                                                                               Meninas Pedagogia

sexta-feira, 18 de maio de 2012

“Filho de peixe peixinho é”





É fato que as crianças se espelham nos adultos para “realizarem” suas ações e atitudes. Elas têm como referencias as pessoas mais próximas com quem convivem, ou seja, a família, normalmente os pais.
            As meninas buscam sempre se parecer com as mães e os meninos com os pais. Portanto devemos sempre ficar atentos ao que fazemos e falamos na frente dos filhos. É freqüente ouvirmos casos, que chamamos informalmente de “bola fora”, na qual a criança simplesmente reproduz a alguém o que ouviu da mãe ou do pai.
            É normal também vermos crianças que são violentas ou que falam muitos palavrões, pois bem, isso é apenas uma reprodução daquilo que ela está vendo. Provavelmente se o menino ver o pai xingando ou até batendo em sua mãe, ele poderá no futuro ser um homem agressivo e violento com as mulheres. A mesma coisa ocorre com as meninas ao verem o mau tratamento da mãe para com o pai. Pode acontecer ainda que os filhos ao conviverem em constante desarmonia com os pais não sintam vontade de ter uma família futuramente.
            Pais que não se respeitam, que consomem bebida alcoólica em excesso, que não respeitam as leis de trânsitos, enfim, que transmitem muitas ações/atitudes errôneas aos filhos, pensem bem, vocês são responsáveis por essas crianças, e no futuro possivelmente se espelharão em vocês, afinal “filho de peixe, peixinho é” .

Meninas Pedagogia 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pai, me da um real!



Muitos pais ouvem essa frase no seu dia a dia, com seus filhos sempre pedindo dinheiro para comprar lanche na escola, um sorvete, um doce ou qualquer outro tipo de guloseimas ou brinquedos.

A maioria das crianças ainda não possui o entendimento do valor que o dinheiro tem e de que forma ele vem. Os pais devem sempre ter um diálogo aberto com seus filhos quando o assunto é dinheiro, pois as crianças precisam ter consciência de que o dinheiro é algo que precisa ser valorizado e de que para conseguir é preciso que os pais trabalhem o mês todo para receber seu salário, até mesmo nas famílias de classe alta é importante desde pequeno a criança já saber lidar com o dinheiro.

Quando o consumismo da criança começa a ficar elevado e os pais não colocarem limite sobre eles, é bem provável que quando aquela criança se tornar adulto ela dificilmente conseguirá ter controle de seus gastos e despesas.

Não devemos impedi-las de pedir dinheiro, mas fazê-las entender que não é todo dia que os pais têm R$ 10,00 para lhes dar, assim como em um supermercado ou shoppings não é sempre que os pais podem comprar os produtos que eles desejam. Os pais podem usar a técnica no cofre em forma de porquinho, ou em tantas outras formas que temos hoje em dia, e ensinar a criança a sempre guardar seu “troquinho” ali dentro, e para estimular mais o filho os pais podem comprar um porquinho maior e fazer o mesmo junto com a criança cada um com seu cofre.

Uma boa maneira de educar um filho consciente sobre o dinheiro é sempre incluí-lo na realidade de que é preciso cuidado ao mexer com dinheiro, sendo o diálogo uma das melhores formas de fazê-lo.

Meninas da Pedagogia.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Preconceito infantil

 
          O preconceito é um assunto delicado, porém muito importante de ser trabalhado com as crianças, desde bem pequenas.

          Aqui eu me refiro a todos os tipos de preconceitos, desde o mais comum, o racial, até aqueles em relação ao físico (magrinho/gordinho), a classe social, a cultura etc. Esse preconceito pode se transformar em exclusão, traumas e se ocorrer em escolas, é chamado de Bulling.

          Devido aos meus estudos e contato direto com crianças em escolas e creches, posso afirmar que, infelizmente, há crianças que praticam o preconceito em relação às outras, mesmo sem intenção de magoá-las, que é o caso das crianças menores, cujo entendimento sobre o assunto ainda é escasso e a aceitação das diferenças está se iniciando.

          As crianças normalmente “imitam” os adultos, sendo esse o motivo pelo qual resolvi tratar sobre esse assunto. Os pais são espelhos para os filhos, já que estes admiram e repetem tudo que àqueles fazem. Essa é a questão! Se os pais não praticarem o preconceito, seus filhos terão mais chances de não praticar também. Claro que o contato com os coleguinhas na escola pode gerar um comportamento inesperado pelos pais, por isso, além do exemplo em relação às atitudes, é indispensável também uma conversa sobre o assunto.


Meninas Pedagogia

terça-feira, 15 de maio de 2012

"Raspar o prato" não é sinônimo de saúde


É natural a preocupação dos pais com a quantidade de comida que seus filhos consomem diariamente. Mas será que ao forçar as crianças a ingerirem mais alimento do que desejam, estão trazendo algum benefício para a saúde de seus filhos?
Ao consumir alimentos em excesso, a criança não respeita os sinais de saciedade e se acostuma a comer até sentir estufamento, ou seja, sentir um grande desconforto abdominal. Além disso, a criança pode achar que só deve parar de se alimentar com ordem dos pais, passando a comer em grande quantidade na ausência de seus responsáveis.
Obrigar os filhos a “raspar o prato” pode trazer consequências indesejáveis, como o ganho de peso excessivo. As crianças nascem com o controle da saciedade em perfeito equilíbrio. Também são capazes de identificar quando estão com fome ou não.
Alguns pais precisam fazer malabarismos na hora da refeição dos filhos. A criança esperneia e só enrola para comer. No desespero, esses pais chantageiam ou obrigam a criança a esvaziar o prato, mas esta não é a melhor opção a ser tomada.
Vale a pena ressaltar, que assim como os adultos, as crianças apresentam fases da vida em que estão naturalmente com menos apetite e devemos respeitar este momento.
O ideal é sempre respeitar a fome, os pais podem também preparar pratos coloridos, com alimentos formando desenhos, este detalhe pode ajudá-los. Além disso,quando os pais não conseguem resolver o problema, a ajuda de um profissional especializado se torna necessária.

Meninas pedagogia


segunda-feira, 14 de maio de 2012

A música no desenvolvimento da criança...



A musicalização na educação infantil está relacionado a uma motivação diferente do ensinar, em que é possível favorecer a auto-estima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase. A música é um processo que envolve o contato com o mundo sonoro. É importante e essencial que os pais em casa possibilitem que as crianças ouçam a música de acordo á sua idade. As músicas infantis contem assuntos que despertam o interesse na criança e que ajuda o professor em seu trabalho. Muitos pais por não gostarem, ou não terem paciência acabam privando seus filhos de ouvirem músicas infantis, na maioria das vezes as crianças só tem contato com este tipo de música na escola. É muito comum na escola onde trabalho as crianças chegarem cantando músicas de adultos, muitas vezes com um linguajar nada adequado para uma criança de 3/4 anos. Pais por isso é necessário que vocês participem, proporcionando para seus filhos momentos de prazer, que jamais irão esquecer.



domingo, 13 de maio de 2012

O tchau na escola


Insegurança e ansiedade são fatores comuns  que  ocorrem quando a criança vai à escola pela primeira vez, e com isso surgem as dúvidas dos pais:
Por que ele ficou chorando? Será que aconteceu alguma coisa? Devo levá-lo embora?
Aí vão algumas respostas e sugestões...
Quando a criança é deixada na escola, ela a passa a ficar em um lugar desconhecido. Tudo é novo, principalmente as pessoas com quem passará o tempo em período escolar, então é normal que isso venha a acontecer com a maioria das crianças, pois seus pais  a está deixando em um lugar que não é comum.
De fato, quando os pais estão à procura de uma escola muitas das vezes não levam a criança junto, o que seria muito legal essa participação, pois é ela que ficará naquele ambiente. Realizar uma preparação, ou seja, uma pequena conversa dizendo que ela irá para a escola também vale a pena. Falem para a criança que ela terá amigos, participará de atividades e brincadeiras e, por mais simples que seja essa conversa isso já transmite segurança.
Os pais tem que ser firmes diante dessas situações, demonstrando para a criança que estão seguros de si, não levando ela embora logo que chegam à escola, ficando um pouco com ela, indo até a sala dela comentando sobre o que tem e quando deixá-la, dar tchau  para o filho e não sair de fininho. Falem a verdade, dizendo , por exemplo, que vão trabalhar e depois voltarão para buscá-lo, e caso note que ele está chorando muito peça para a escola avisá-los ou mesmo entre em contato com a escola.
No mais, é o combinado com a escola que para este período de adaptação costumam estar preparadas para fazer com que a criança crie vínculos de confiança com os pais e com a professora.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

"Bendita Chupeta"


Muitas mamães passam pelo cruel estágio de “tirar a chupeta”. Ora, é sempre bom lembrar que quem a  ofereceu pela primeira vez foram  os próprios pais, sempre após longas discussões sobre ser certa ou errada esta atitude.  O certo é que quem sempre vence é a chupeta. Ao primeiro choro e desassossego na hora de dormir, lá vai ela para a boquinha do bebê.;

Quando  com quatro ou cinco anos, época  que querem "proibir", é então que a criança não desgruda dela , nem para fazer cocô.  A mamãe proíbe, entra o dentista para reforçar e dizer que os dentinhos vão ficar tortos e por aí vai...

A verdade é que mamãe e papai só conseguem perder mais e mais a autoridade quando insistem em proibi-la.

Mas, então, o que fazer? A solução mais sensacional que já ouvi foi do pediatra de meus filhos: que tal se deixasse  a criança chupar a chupeta quando bem entendesse? Ela poderá chupar a chupeta quando bem entender, desde que a tal chupeta fique amarrada na cama.

A solução é genial e nos faz entender que a chupeta acalma o bebê na hora de dormir; da mesma forma que cocô se faz na privada; que se almoça na mesa, que se dorme na cama, que a cama fica no quarto de dormir, então, o lugar da chupeta  é amarrada lá na cama...

terça-feira, 8 de maio de 2012

Lição de casa, vamos ajudar?

Ouvimos falar muito sobre a preocupação dos pais que os filhos não se interessem em fazer a lição de casa. Isso geralmente gera um grande conflito entre pais e filhos.
Hoje em dia nossas crianças estão em uma geração diferente da que fomos criados. Para nós a escola era algo muito importante e levávamos isso como uma grande responsabilidade, e éramos punidos se levássemos bilhetes da professora para casa ou alguma nota vermelha.
Para os alunos de hoje o interesse pela escola é mais difícil com tantos outros meios de entretenimento, a escola acaba se tornando algo pacato para eles. A maioria das crianças atualmente são mais agitadas, mais ativas não de forma geral sendo corporalmente, mas sim emocionalmente, algumas não conseguem ficar muito tempo sentada sem que esteja em frente a televisão, cheia de desenhos e movimentos, como pode um professor querer competir com algo “tão legal” como a televisão.
Muitos professores já estão fazendo a sua parte, por exemplo, se especializando e se atualizando para esse mundo da tecnologia, mas também é obrigação dos pais mostrar para a criança o quanto a escola é importante para o crescimento pessoal e para a vida.
As crianças ainda não entendem a responsabilidade de sentar e fazer sua lição de casa, não sabem que aquilo fará com que a auxilie a escrever, ler, interpretar um texto, enfim ajudará o desenvolvimento dela. Cabe aos pais tirarem um tempo para seus filhos e ajuda-los na lição de casa, mostrando-lhes que eles se preocupam com isso e que deve ser feito, e como os filhos se espelham nos pais eles aprenderão que é importante para eles também.
E então pais, já ajudaram seus filhos a fazerem a lição de casa hoje?

Meninas da Pedagogia.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A sexualidade na família




Infelizmente muitas famílias têm dificuldade de dialogar sobre a sexualidade com os filhos. Os pais, por sua vez, não devem ser hipócritas e acreditar na inocência e na ingenuidade dos filhos, já que hoje eles têm acesso a muitas mídias, como TV, internet, revistas e a influencia da própria sociedade, através da convivência com os amigos da escola, por exemplo. Os pais devem fazer seu papel, dialogar, instruir, caso contrario muitas informações errôneas chegarão até seus filhos.
Milhares de pessoas distinguem a sexualidade sendo apenas um ato de relação sexual e, não é bem assim. A sexualidade pode ser vista desde o desenvolvimento do corpo, da afetividade, do beijo, do namoro, da gravidez e até no ato sexual propriamente dito.
A sexualidade precisa ser vista com naturalidade e respeito e, ao tratar sobre esse assunto com os filhos, o ideal é um bom diálogo. Dependendo da idade da criança é possível trabalhar até com jogos lúdicos, livros didáticos, enfim, sempre de uma forma natural e sem demonstrar insegurança ou medo ao passar a mensagem desejada ao filho.
Vemos hoje que os adolescentes estão cada vez mais precoces. Não seria isso talvez a falta de diálogo com os pais? O acesso as mídias sem nenhuma instrução?
Pois bem, devemos buscar tirar as duvidas mais freqüentes que surgem na cabeça das nossas crianças: beijar engravida? Os meninos também têm menstruação? Como a mulher engravida? A nós tudo isso parece muito simples, esquecemos que já passamos por isso. Na época dos nossos avós o “tema” sexualidade nunca poderia ser tratado, no entanto, hoje temos a liberdade e o dever de dialogar e explicar aos nossos filhos.
Sabemos que em todas as fases das nossas vidas encontramos dificuldades, mas é válido ressaltar que na adolescência, em especial, é um período muito conflituoso, pois os hormônios estão “a flor da pele” e o corpo esta em transição. Nesta fase as duvidas sobre o desenvolvimento do corpo ficam em evidencia e surgem uma séria de fantasias e auto-questionamentos. Os adolescentes se sentem confusos, já que tudo está em constante mudança: seu corpo, seus sentimentos, pensamentos e comportamentos.
Apesar da vida agitada e atarefada que geralmente temos, é necessário “tirarmos” um tempo com qualidade para dialogarmos com os filhos, não só sobre sexualidade, mas sobre diversos outros assuntos que deverão surgir.
As vezes podemos abordar a sexualidade com pequenos atos: quando o pai chega em casa e da um “selinho” carinhoso em sua esposa. Porque normalmente eles se intimidam em fazer isso, mas não se envergonham de discutir na frente dos filhos? Fica uma dica a vocês pais, pensem sobre isso.

Para quem gostou do assunto, vale a pena assistir ao filme:  "Menina dos olhos" (http://www.youtube.com/watch?v=yIjYLxe5jZU)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Você tem medo de que?



É comum crianças terem medos, assim como nós adultos também temos, porém nas crianças o medo é mais frequente e muitas vezes relacionado a algo que julgamos “bobo”.
Normalmente as crianças temem o desconhecido, pelo fato de não saberem nada, ou quase nada, a respeito de algo, acarretando assim julgamentos e/ou imaginações geralmente negativas.
O fato de o medo existir e atormentar muitas crianças não me espanta, pois sabemos que isso é inevitável. O que me preocupa é o que esse medo pode causar nas crianças. E aqui eu me refiro a traumas e até doenças.
Se a criança tem medo de dormir sozinha em seu quarto por causa do escuro, por exemplo, cabe aos pais trabalharem com esse medo, conversando com a criança, mostrando que não há bichos ou fantasmas por lá, que tudo que se encontra no quarto continua do mesmo jeito ao apagar a luz, ficar com a criança até ela pegar no sono durante alguns dias, entre outras coisas.
Uma boa conversa, que leve a criança ao esclarecimento de algumas coisas podem evitar os traumas, que ocorrerão caso o medo for “deixado de lado”, principalmente pelos pais, que são para seus filhos, pessoas nas quais eles confiam e devem apoiá-las.

Abaixo segue um vídeo muito interessante de uma reportagem exibida na Rede Globo, relacionado ao assunto tratado, vale a pena conferir!


Meninas da Pedagogia